Mulher Jéssicana
19/11/2010 sexta-feira
Agora eu estou sem palavras
Mesmo por que, não tenho sentimentos
Ela me roubou tudo que eu tinha
Só o que me sobrou foram lamentos
Ela sempre não está nem ai
Finge que não liga, e de fato não liga
Para ela, era um favor estar comigo
Fingia ser minha namorada, mas não era nem minha amiga
Se você beijá-la de língua
Ela não gosta e te rejeita
Se ela não voltar para casa
Tem um Ricardão a espreita
Você a abraça, beija, carinha
A enche de elogios e sempre está lá
Sempre faz tudo o que ela pede
E ainda assim ela pensa em te largar
Ela te deixa, para assistir futebol
Ela age como criança, infantil
Não tem planos para o futuro
E se acha a mais sabia do Brasil
Ela só sabe exigir
Não sabe como retribuir
Você tem que seguir o sistema a fio
Senão ela deixa-o a ver navio
Ela é fria, não tem sentimentos
Não, pensa, em ser mãe, não pensa em casar
A não ser que você esteja na faculdade e tenha grana
Daí, ela muda de idéia, e logo se assanha
Ela é interesseira, Maria Gasolina, Maria Chuteira
Hoje ela te ama, e depois não sabe mais
Ela te elogia, te acha bonito, te acha compreensivo
Mas, sem motivo, ela te troca por outro rapaz
Ela se faz de santinha, e de menina certa
Mas só trata mal quem a oferece carinho
Se quiser ganhar seu coração, compre-a muitos presentes
Se não ela te deixa, apodrecendo sozinho
Essa mulher, fútil e profana
Se resume no título “Mulher Jessicana”
Não, moça mais fingida não existe
Jéssica será que de me humilhar, você não desiste?
Helder Henrique do Nascimento Peres
Essa poesia não se aplica á Ursinhas de Pelúcia e Moças de Bom Coração de Açúcar.
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