domingo, 10 de julho de 2011

Devagar, suave, quente e feroz ao mesmo tempo!- parte 2(O tapa na cara)

Devagar, suave, quente e feroz ao mesmo tempo!- parte 2(O tapa na cara)
Londrina, 3 de março de 2011 8:50

No momento mais confortante
Ela me surpreende por um instante
Junto quando minha língua tocava a dela para valer
Ela, ao acordar, volta á ver

Puxa, que hora mais inconveniente
Justo quando estava fechando meus olhos para realidade
E devagar estava exercendo minha masculinidade
Mesmo sem permissão, trocando caricias com essa moça dormente

Mas ao ver ela não me diz nada
Nem pergunta se eu já tenho namorada (claro que não tenho, pÔ)
Apenas coloca a mão no meu rosto
E sem tirar os lábios colados aos meus, fecha os olhos de novo

Se eu pudesse ler os seus pensamentos (claro que posso sou o autor da poesia)
E acho que para mim ela diria
“Se continuar desse jeito devagar, e meu sono não atrapalhar”
“Eu te deixo se divertir, se você me deixar dormir e te sentir”

Nesse instante sinto um grande alívio
E antes que meu coração processe esse fluxo
De grandes emoções, adrenalinas
Ela toca como uma serpentina

Toca minha boca de leve com sua língua
Seus lábios que ainda grudados com os meus
Se mechem devagar, mas com sintonia
Pelo menos, comparado com uma moça que dormia

E ao ir para frente ela me acompanhava
Via de encontro com o meu sentimento
Pois sabia que lá dentro
Era onde um ao outro fazíamos complemento

Sua boca em ficava mais quente
E eu devagar usava isso ao meu favor
Via oral fazíamos amor
E ela com os olinhos fechados dormia

Com a mão no meu rosto
Deixando minha boca trabalhar á meu gosto
Sua respiração parecia sincronizada
E assim seguíamos até a próxima parada

Pois de repente
O ônibus para,
E ela abre os olhos e me diz entusiasmada
“Essa é a minha parada!”

Helder Henrique do Nascimento Peres 9h11m









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